Sexta-feira 2 Jan 2009, 15h:11
Fiz um top 30 aqui, claro que pode mudar, sempre muda. mas no momento é esse =) Meus comentários são tão toscos que até eu rio deles.
Belle And Sebastian – TigerMilk (1996) - Som legal de escutar, tranquilo e bem feito. No meio das baladas à la Bob Dylan, está Electronic Renaissance, uma obra prima do new-wave.
Clube Da Esquina – (1972) – Talvez o melhor álbum nacional. Resultado da união de jovens intelectuais e apaixonados por música (e Beatles), o Clube da Esquina criou o que hoje é conhecido como Música Mineira.
Dinosaur Jr. – You’re Living all over me (1987) – Um dos discos-base para o surgimento do grunge. Com um vocal despretensioso e riffs semi-hipnóticos, J. Mascis usa e abusa de melodias marcantes que não saem da cabeça. Experimente The Lung.
Joy Division – Unknown Pleasures (1979) – Acho que esse álbum não precisa de comentários e nem de apresentações. Unknown Pleasures é foda e ponto final.
Jesus And Mary Chain – Automatic (1989) – Quando lançado, automatic foi muito mal recebido pelos críticos por causa da bateria e baixo sintéticos e datados. Mas quem liga pra isso? As guitarras e vozes dos irmãos Reid fazem a diferença.
Jesus And Mary Chain – Psychocandy (1985) – Ponto de partida do Shoegaze. O que era pra ser um legado do Velvet Underground virou uma referência para o alternativo que viria a seguir.
Kraftwerk – Computer World (1981) – Os pais do eletrônico. Computer World é repleto de hits, como Pocket Calculator. Música bacana para se escutar andando na rua em uma noite de sábado.
Lou Reed – Transformer (1972) – Obra prima do ex-Velvet, Transformer redireciona o rock para assuntos mais maduros e às vezes, obscuros. A segunda voz de Bowie em Satellite of love é um caso à parte.
Misfits – Walk Among Us (1982) – A ‘turminha do Devilock’, na época que Danzig estava no vocal. Disco para se sentir feliz e mauzão. Ou fala se não é divertido cantar em voz alta “eu quero sua caveira /eu preciso da sua caveira!” ?
New Order – Power , Corruption And Lies (1983) – Após a morte de Ian Curtis, os remanescentes do Joy Division seguiram pro eletrônico (o que já era a tendência). A diferença é que, apesar dos sintetizadores, eles não abriram mão das guitarras e baixos reais.
Pixies – Bossanova (1990) – Álbum para se ouvir do início ao fim e nunca se enjoar. Dig For Fire é a música.
Shout Out Louds – Howl Howl Gaff Gaff (2005) – Banda sueca, que resgata bem o som que o Cure e outros faziam nos anos 80, mas com batidas atuais. É o típico álbum que você coloca no repeat umas 3 vezes. E todo mundo se empolga com Hurry Up Let’s Go.
Sonic Youth – Daydream Nation (1988) – O Sonic Youth nunca esteve tão equilibrado como em Daydream Nation. Os arranjos das guitarras são perfeitos,e as vozes se encaixam maravilhosamente. Candle é simplesmente fantástica.
The Breeders – Last Splash (1993) – Projeto paralelo de Kim Deal (Pixies) com a sua irmã. Cannonball, Divine Hammer e Invisible Man são verdadeiras pérolas do Rock n’ Roll alternativo.
The Mary Onettes (2007) – A impressão que se tem ao ouvir Mary Onettes é que alguém juntou Smiths, Echo & The Bunnymen e Jesus And Mary Chain em uma só banda. Sem dúvida, o melhor álbum lançado nos últimos anos.
The Smiths – The Queen is Dead (1986) – Morrissey e Marr no momento de maior inspirações de suas carreiras. O que era pra ser uma crítica à sociedade em si, se torna a melancolia pura em I know it’s Over, The Boy With A Thorn In His Side e There’s A Light That Never Goes Out.
Morrissey – Viva Hate (1988) – Primeiro Trabalho Solo de Morrissey após o fim dos Smiths. Em Viva Hate, Morrissey expõe o que não conseguia expor em sua antiga banda. No meio de músicas melancólicas e belas, ele ridiculariza Margaret Thatcher, simulando sua morte em uma guilhotina.
The Cure – Faith (1981) – A Obra Prima do Cure. Em Faith, Robert mostra todo o seu desespero ao trabalhar o termo fé. Se suicidasse após o lançamento desse álbum, talvez hoje nem ouviríamos falar em Joy Division.
The Cure – Disintegration (1989) – Como Robert não se suicidou, ele continuou a lançar vários álbuns. Alguns caça níqueis, outros pop, alguns com batidas eletrônicas e semi-psicodélicas. Em Disintegration, Robert dá o seu canto do cisne. Palmas para Fascination Street, Pictures of You, e a faixa-título, Disintegration.
Primal Scream – Screamadelica (1991) – Screamadelica é loucura total. Bobby Gillespie te faz sentir como se você estivesse em uma grande ‘festa do gueto’(huhuhu lembrei da Ivete Sangalo agora), cantando e dançando no meio de cantores gospel. Mas na verdade você está apenas ‘Carregado’(Loaded).
The Stone Roses (1989) - Não é a toa que esse disco tem umas quinhentas premiações como o melhor álbum de todos os tempos. O que seria chamado de Britpop talvez tenha começado aqui.
The Velvet Underground – The Velvet Underground And Nico (1967) – Poderia escrever linhas e linhas à respeito desse álbum, mas para entendê-lo, basta saber o seguinte: 80% dos discos dessa lista foram feitos devido à influência do Velvet e seu “CD da banana”.
The Beatles – Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967) – Sabe os 20% restantes? Pois é, foram feitos devido à influência desse!
My Bloody Valentine – Loveless (1991) – Disco-símbolo do Shoegaze, essencial para qualquer um que queira entender o gênero. Loveless é coisa de outro mundo, é maravilhoso, é sensacional.
Echo & The Bunnymen – Ocean Rain (1984) – Esse álbum tem The Killing Moon, melhor música pop do grupo. No mais, outros 8 clássicos. E aquela vontade de ir pro mar…sei lá.
Echo & The Bunnymen – Porcupine (1983) – Antecessor de Ocean Rain. Disco totalmente frenético.Em Porcupine, Ian McCulloch consegue se expressar como ninguém. The Cutter, Ripeness e My White Devil são, no mínimo, “tenebrosas”. =)
The Smashing Pumpkins – Siamese Dream (1993) – Um dos melhores álbuns dos anos 90. Billy Corgan teve a façanha de misturar dreampop e 'rock pesado' no mesmo disco. Corgan parece cantar com a alma. Disarm e Mayonaise são fantásticas.
David Bowie – The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And Spiders From Mars (1972) – Ao produzir esse álbum, David Bowie acaba incorporando o próprio personagem, Ziggy Stardust, e começa a vivê-lo. O que parecia loucura para muitos, se tornou um clássico para o Rock. É, Ziggy tocava guitarra. E ainda temos 5 anos para a destruição total.
James – Seven (1992) – Legítimos sucessores dos Smiths, o grupo de Tim Booth fazia o estilo deprê/alegre no início dos anos 90. Melodias para se apaixonar. Seven é a perfeição em forma de música.
Legião Urbana – Dois (1986) – Um dos “filhos da revolução”, ou melhor, “turminha de Brasília”. Legião Urbana foi a melhor banda de rock nacional, e Dois re-afirma isso. As músicas contidas nesse álbum até hoje estão na memória de todo mundo que viveu nesta época, e na geração atual, de tanto escutar as músicas cantadas por outros intérpretes.