Venho aqui, depois de mais de um ano sem escrever nesse journal, apenas para expressar minha imensa revolta com essa nova versão "melhorada" do last.fm, que não me deixa mais ouvir a minha própria playlist, a menos que eu vire subscriber. Super legal, isso.

Heaven knows I'm miserable now. E eu só queria tornar isso conhecimento público, escrito assim em letrinhas de computador.

Tédio de domingo em sua grandeza maior, depois que uma amiga foi embora. Os vizinhos continuam tocando música bem alto, porque cansaram do videokê, mas já já recomeçam.

Fico estragando os ouvidos com os fones (hosana!) nas alturas, vendo videozinhos do Coachella das minhas bandas preferidas e sabendo que o José González vem pro Brasil - mas é lá pra Curitiba, enquanto eu mor(r)o nessa cidade ironicamente situada no mapa do estado em formato de elefante.

Nhá. Gostar desse tipo de…

Sei lá.

Mas é que hoje eu acordei com vontade de dar um peteleco (bem forte) em todo mundo que não gostou do álbum novo de The Arcade Fire.

Sério. Mesmo.

Neon Bible é um álbum tão bacana. Só de eles terem resolvido repescar No cars go, já tá valendo. E olha que o álbum é muito mais que isso.

Trilha sonora confirmada para as tentativas de afastar o tédio do fim de semana em Mossoró.

Pois é. Dia desses eu fiquei achando engraçado não saber de onde era a maior parte das bandas e cantores que eu ouço. Tinha certeza que elas não eram brasileiras, até porque (uma vergonha, eu sei) quase não escuto coisa nacional, além de Cansei de Ser Sexy e Wonkavision, além das mais recentes queridas Roberta Sá e Cibelle.

E nesse dia glorioso eu tive a (genial) idéia de perder tempo colocar tags de nacionalidade aqui pelo last.fm. Até porque eles fazem gráficos bonitinhos e tal.

Só que surgem problemas do tipo a Regina Spektor. A guria nasceu…

Então. Eu estou naquela fase da vida onde você não tem muitas outras responsabilidades além de estudar, lavar bem as orelhas, forrar a cama e, novidade!, cuidar do gato-filhote.

Gosto de estudar ouvindo música porque, além de me animar ou relaxar, dependendo do caso, uma melodia constante encobre barulhinhos pequenos, desses que tiram a atenção.

Tudo depende da matéria do dia.

Matérias com muita leitura pedem coisas mais instrumentais e calmas. Há dias também em que a coisa descamba pro erudito, com glória. Tchaikovsky, Chopin, Mozart, Grieg. Ou então fico passeando pelo post-rock; Mogwai, Explosions…

O que fazer numa tarde de domingo, quando a preguiça de estudar é muito grande, depois de dormir, depois de comer, depois de lixar as unhas?

Quiiiiiiz!

– Questões gentilmente respondidas pelo Winamp Shuffle.

Como o mundo me vê?
Inside and Out

- Eu não sabia que era tão transparente.

Eu vou ter uma vida feliz?
You sure look swell

- Considerando o inglês coloquial americano, vou sim. Considerando o inglês britânico, eu vou ser gorda.

O que os meus amigos pensam de mim?
The Gloaming

- Gloaming? Vou aceitar como elogio, hein?

Como eu posso me fazer feliz?
To…

(Na falta de blog, eu só queria dizer que.)

The Avalanche: Outtakes & Extras from Illinois Album, o álbum de verão do Sufjan Stevens que eu só ouvi hoje, é tão lindo que dá um aperto no peito.

E com mais três(!) versões diferentes para uma das músicas preferidas ever, Chicago.

Ô coisa linda, meu Deus.
Playlist repeat mode ON.