Há discos maiores que a vida. Obras que marcam quem com elas se cruzam e vão passando entre gerações até chegarem a esse epíteto, hoje em dia tão vulgar e lugar-comum, de obra-prima. Black Woman é maior que a vida. Em 1969 o guitarrista de jazz Sonny Sharrock lançou aquele que é seguramente um marco incontornável no free jazz. Com a ajuda da sua mulher Linda (na voz), Black Woman é capaz de pôr o mundo de pernas para o ar. Consegui-o fazer há quarenta anos atrás e voltará a fazê-lo seja em que altura for. Sharrock, cuja primeira vez que escutou John Coltrane nunca mais foi o mesmo, … leia mais
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Sonny Sharrock (1940-1994) descobriu que queria ser músico quando ouviu Kind of Blue, de Miles Davis. Queria tocar saxofone, mas problemas de asma impediram-no. Não desanimou: pegou numa guitarra e nunca mais a largou. Dizem que ele conseguiu atingir, no seu estilo de tocar guitarra, uma combinação entre as energias cósmicas de John Coltrane e o free de Pharaoh Sanders. Antes da música, as suas palavras: «Procuro a doçura e a brutalidade, e quero explorar até ao fim cada um desses sentimentos. Tenho tentando encontrar um caminho entre o terror e a beleza e fazer com que ambos vivam … leia mais
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