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Biografia

Andressa Soares (Rio de Janeiro, 28 de março de 1988), ou Mulher Melancia, é uma dançarina, cantora e modelo que se tornou célebre por ser uma das dançarinas da chamada "Dança do Créu", composição do funkeiro MC Créu. Precursora do fenômeno do carioca conhecido como "Mulheres Fruta", recebe desde então destaque na grande mídia: foi três vezes capa da revista Playboy, com a edição mais vendida do ano de 2008, concedeu entrevistas a jornais como a Folha de São Paulo e suas aparições televisivas mantiveram altos índices de audiência

Após sua saída dos palcos de MC Créu, Andressa iniciou sua carreira solo, emplacando o hit Velocidade 6, com o qual realizou turnês de shows que chegaram a reunir cerca de 30 mil pessoas. De acordo com a própria cantora, seu seria diferente, pois não haveria maldade na dança.
Em 2008, Mulher Melancia despontou na chamada mídia erótica e, apenas naquele ano, figurou em 3 capas e 2 DVDs lançados pela revista Playboy, vendendo mais de um milhão de itens. Em 2009, acertou sua quarta capa para a revista, marcada para o mês de julho. A fama de suas formas, no entanto, chegou até mesmo aos Estados Unidos, onde apareceu no site do diretor do filme Quero ser John Malkovich, Spike Jonze. Além disso, chegou a ser a atração dos shows do ilusionista David Blaine, realizados no Central Park.
Na televisão, pode-se destacar desde participações em programas como Zorra Total até mesmo em programas portugueses, durante sua turnê na Europa de 2009. Nesse mesmo ano, recebeu um convite para participar da primeira edição do programa A Fazenda, da Rede Record, mas o convite foi então recusado pela dançarina. No ano de 2010, foi selecionada pela editora alemã de livros de arte Taschen para estampar uma obra que reúne os mais belos bumbuns do mundo, lançada em três idiomas: italiano, espanhol e português e ingressou como participante da terceira temporada do reality show A Fazenda, finalmente aceitando então o convite recebido pela emissora do programa.

RIO - Depois de ouvir a sugestão de que a fotografia fosse feita numa feira livre, Andressa Soares, a Mulher Melancia, é sucinta na negativa:

— Não faço mais feira, querido, isso ficou pra trás.

Em fevereiro de 2008, quando foi capa da Revista O GLOBO, tinha 19 anos, uma tatuagem (seu nome artístico sobre um desenho da fruta partida) no pescoço, sandálias de um palmo de altura, 119 centímetros de quadril, uma tremenda insatisfação com o tamanho de seus seios, planos de fazer faculdade e de posar para a “Playboy’’, o sonho de ser mãe e um trabalho fixo como dançarina do MC Créu que lhe rendia um momento espetacular a cada show: Andressa dançava o créu na “velocidade 5”, que consistia em movimentos acelerados com o bumbum capazes de juntar uma horda de marmanjos na beira do palco. Seis anos depois, mais ou menos como aconteceu com as fotos em feiras, muitas coisas na vida de Andressa ficaram para trás. Mas não todas.

A Mulher Melancia ainda tem a mesma tatuagem, o mesmo palmo de salto nos pés, os mesmos planos de entrar na universidade e o mesmo sonho de ser mãe. De lá pra cá, no entanto, o quadril perdeu um centímetro, os seios ganharam 325ml de silicone, o mundo do funk ganhou mais uma meia dúzia de mulheres-frutas, a “Playboy’’ lhe pagou por quatro capas, os palcos ganharam uma nova cantora e a velocidade de rotação de seus quadris cresceu um ponto. Agora Andressa rebola na “velocidade 6”, o que faz de seu bumbum uma espécie de britadeira daquelas de perfurar asfalto. O público masculino segue babando na beira do palco.

— Eu não posso fazer um show sem o momento “velocidade 6”, mas hoje meu repertório é muito maior — garante.

No último fim de semana, Melancia se apresentou em Manaus. É show com uma hora e meia, quatro bailarinos e o tal repertório novo. Ela cantou músicas como “Bumbum que hipnotiza”, “Solteira, sim, sozinha, nunca” e “Dança da mão boba”. Quando pensava em emplacar músicas fora do roteiro — como versões de “Lepo lepo” e “Vai no cavalinho” —, não escapou de pedidos para fazer sua performance famosa. É créu mesmo:

— Engraçado é que eu fui criada na dança de salão e nunca fui muito ligada em funk, meu negócio era mais MPB, mas quem acreditava?

Durante os seis anos passados desde que posou para a revista, o funk tomou conta do cotidiano do carioca. MC Créu, depois de ser abandonado por Andressa, chegou a lançar, sem muito sucesso, duas outras dançarinas no mesmo estilo, a Mulher Jaca e a Mulher Cereja.

— Ela usou o humor e o corpo para quebrar preconceitos a respeito do funk, só isso já teria valido a pena — diz Mateus Aragão, organizador do Rio Parada Funk.

A atitude de Andressa rendeu frutos (ou frutas, vá lá): o funk viu chegar ao topo gente como Valeska Popozuda e Anitta. A Mulher Melancia, esperta, para não ser lançada na xepa do gênero, tratou de se reinventar. Nos últimos anos, além da manutenção da carreira solo, participou de programas como “A fazenda”, denunciou uma rede de prostituição internacional que usava seu nome na internet, fez cursos de inglês e até uma aparição num show de ilusionismo no Central Park. Atualmente vive numa casa na Taquara, na cidade que adora. Faz shows todas as semanas. Andressa — um sorriso com covinhas que lhe devolve uns cinco anos de idade — é uma mulher feliz:

— O Rio vai ser maravilhoso por mil anos — diz, acrescentando que, do seu jeito, contribuiu para contar a história recente da cidade. — Eu quero mesmo é que o Rio, daqui a dez anos, seja um lugar bom para os meus filhos, que eles possam ser criados livres da violência e perto das pessoas de bem.

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